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Como entender o consumidor para criar novos produtos
O contato com o consumidor final deve andar em paralelo com a percepção sobre o concorrente
Como consumidores, usamos produtos para diversas finalidades, especialmente os eletrodomésticos e os eletrônicos. Mesmo que os aparelhos ainda estejam em bom funcionamento, queremos nos manter atualizados e com produtos mais modernos nas mãos. Cabe ao fabricante saber, contudo, quais os anseios desse consumidor para torná-lo fiel.
O celular talvez seja, atualmente, um dos produtos que mais muda de cara e que mais chama a atenção do cliente pelas funcionalidades que apresenta para o uso diário. No Brasil, a perspectiva de vendas para 2017, de acordo com a consultoria IDC, é de crescimento de 1,6%, ou seja, seriam 49,2 milhões de novos aparelhos nas mãos dos consumidores. Outro dado interessante é que, dos cerca de 153 milhões de aparelhos em uso no país, 21% são feature phones, o que representa boa margem de consumidores que ainda podem migrar para aparelhos inteligentes, os smartphones. Nesse sentido, os fabricantes devem estar atentos às tendências do mercado e às necessidades dos consumidores na hora de criar um novo produto.
Em primeiro lugar, as empresas precisam saber do que o cliente precisa. Para tanto, duas vertentes devem ser analisadas. Quando trocam de smartphone, todos os consumidores querem algo melhor. Por isso, é imprescindível entender quais as características dos aparelhos usados pelo público-alvo. Aliado a esse elemento, é importante que as fabricantes comparem os aparelhos atuais com as evoluções tecnológicas no setor de smartphones, seja em câmera, flash, tela, resolução, fotografia, filmagem, velocidade, memória, processador, entre outros elementos.
A proximidade com o consumidor também ajuda a entender suas necessidades. Por isso, ter humildade e compartilhar experiências é importante. Por meio de diversos canais de comunicação, priorizar o bom relacionamento com clientes e estar aberto a opiniões e críticas, cada vez mais, se torna essencial no processo de concepção de um novo produto.
O contato com o consumidor final deve andar em paralelo com a percepção sobre o concorrente. O que chamamos de inteligência de mercado também se torna questão de sobrevivência em segmentos concorridos, como o de smartphones. A relação com o cliente e a inteligência de mercado são complementadas por outro fator importante no desenvolvimento de novos smartphones: o clima organizacional. Trabalhar em um ambiente dinâmico, no qual todos os colaboradores possam ser ouvidos, contribui para a variedade de ideias.
Dessa forma, a empresa pensa nas diversas situações do cotidiano do consumidor e os usos que ele pode fazer com o smartphone, desde uma consulta ao horário de ônibus, por exemplo, até acessar suas opções de entretenimento. Com isso, ao tentar resolver ou melhorar elementos de um aparelho ligados aos anseios dos consumidores, pode sentir a necessidade de desenvolver um novo produto ou realizar uma evolução de algum aparelho já existente. E, assim, a criação de um novo smartphone pode servir de inspiração para outros projetos da empresa.
Caso semelhante ao relatado é o da Quantum, marca de dispositivos móveis que completa dois anos em setembro e segue essas diretrizes para atender aos diversos segmentos de público com relação ao design, às funcionalidades e à usabilidade dos aparelhos, ofertados por um preço justo, fazendo parcerias estratégicas, ouvindo o consumidor e inovando para surpreender o mercado consumidor de forma positiva.
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