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Empresas têm resultados fracos no primeiro trimestre

Os primeiros resultados de companhias brasileiras líderes de vários setores entre janeiro e março dão força à avaliação de que a economia do País começou o ano devagar, com empresas classificando a situação com adjetivos como "estranha" e "des

 Os primeiros resultados de companhias brasileiras líderes de vários setores entre janeiro e março dão força à avaliação de que a economia do País começou o ano devagar, com empresas classificando a situação com adjetivos como "estranha" e "desafiadora".

Em vez de produzir mais aço, a Usiminas resolveu vender mais energia para aproveitar os elevados preços da eletricidade no curto prazo. A produtora de celulose Fibria manteve a produção de um ano atrás, enquanto construtoras continuaram desovando estoques de imóveis. A fabricante de cosméticos Natura citou ambiente "mais desafiador" e reiterou investimento menor neste ano.

Os dados saíram dias após o Índice de Atividade Econômica do Banco Central (IBC-Br), espécie de prévia do Produto Interno Bruto (PIB), mostrar forte desaceleração da economia brasileira em fevereiro, sinalizando um ano difícil. No mês, o índice avançou 0,24% sobre janeiro depois de expansão de 2,35%em janeiro.

"O primeiro trimestre de forma geral foi fraco. A indústria teve desempenho bem limitado. Quando olhamos para o consumo ampliado, também foi bastante fraco em fevereiro e deve ter continuado fraco em março. Não dá para ser muito otimista", diz Alessandra Ribeiro, economista da consultoria Tendências.

No varejo o sentimento é parecido. A Cia. Hering, uma das maiores redes de varejo de moda do País, viu um primeiro trimestre "um pouco mais difícil" do que a empresa esperava para este ano, segundo o diretor financeiro da companhia, Frederico Oldani. A empresa informou queda nas vendas em lojas físicas e também no canal online.

"Achamos que pode ter volatilidade principalmente nas vendas em lojas, ainda não está claro quantos dias de vendas serão perdidos por causa da Copa", destaca. 

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