Alimentação influencia queda da inflação

A inflação medida pelo IPC-S (Índice de Preços ao Consumidor Semanal) desacelerou e encerrou o mês de julho em 0,22%. O resultado é 0,06 ponto percentual menor que o registrado na semana anterior, terminada no dia 22 de julho, que foi de 0,28%.

O índice, calculado pela FGV (Fundação Getúlio Vargas) e divulgado nesta quarta-feira (1), mostrou que cinco das oito classes de despesas componentes do índice apresentaram resultados menores em suas taxas de variação, com destaque para o grupo Alimentação, que passou de 1,16% para 1,02%.

De acordo com a FGV, o resultado do grupo reflete o comportamento das carnes bovinas, cuja taxa de variação passou de -0,39% para -0,77%.

Outros grupos
Além do grupo Alimentação, contribuíram para a desaceleração da inflação na semana as seguintes classes: Transportes (-0,41% para -0,49%), Educação, Leitura e Recreação (0,35% para 0,27%), Vestuário (-0,73% para -0,88%) e Saúde e Cuidados Pessoais (0,27% para 0,23%).

O resultados destes grupos foram influenciados pelos itens: htarifa de ônibus urbano (0,84% para 0,21%), passagem aérea (-1,46% para -5,81%), calçados (-0,20% para -0,37%) e artigos de higiene e cuidado pessoal (-0,02% para -0,10%), respectivamente.

O grupo Habitação repetiu a taxa de variação da última apuração, 0,18%. Em sentido ascendente vale destacar o comportamento do item serviços de residência, cuja taxa de variação passou de 0,40% para 0,47%. Em sentido descendente cabe destacar o item aluguel e condomínio, que registrou taxa de 0,56%, ante 0,46%, na apuração anterior.

Em contrapartida, registraram acréscimo em suas taxas de variação os grupos Comunicação e Despesas Diversas, conforme é possível observar na tabela a seguir: